quinta-feira, 25 de abril de 2013

Curiosidades


Livros para quem não sabe ler

Por Mariana Barros, 
mãe de Maria, de 1 ano,
e repórter de VEJA SÃO PAULO
Diz o ditado que é de pequeno que se torce o pepino. Com o hábito de ler, não poderia ser diferente. Desde seus primeiros meses, Maria brinca com livrinhos. Segundo educadores, criar certa familiaridade com páginas, capa, letras e imagens é o primeiro passo para a criança desenvolver gosto pela leitura. O melhor é  deixar os pequenos manusearem os títulos à vontade, dispondo-os em prateleiras baixas para que fiquem ao alcance das mãozinhas. Foi o que fizemos em casa. Há uma prateleira no nível do chão destinada a guardar a mini biblioteca da menina. Quase todos os dias, a primeira atividade dela é chegar por ali e ir puxando livro por livro, mostrando cada título enquanto os esparrama todos pelo chão. Em vez de dar chilique, o negócio é tirar proveito da bagunça para abrir as páginas para apresentar os personagens e suas histórias.

Deixar que bebês se familiarizem com livros estimula crianças a lerem - FOTO: Thinkstock
O primeiro livro a fazer sucesso em casa foi o Princesas, Livro de Banho, da Elka (a partir de 14,99 reais). Trata-se de uma edição em plástico com as princesas da Disney, própria para ser levada para o banho ou abocanhada na fase de nascimento dos dentinhos. Os títulos seguintes apreciados pela Maria foram de pano, também amigáveis às abocanhadas: A Fada e O Gatinho, ambos da Usborne (a partir de 15,93 reais). Cada um deles traz uma historinha, que consiste basicamente em percorrer as páginas seguindo um trajeto, seja o voo da fada ou o caminho da linha do novelo do gatinho. Educadores aconselham estimular a criança a acompanhar os traçados com o dedo, exercício considerado um primeiro passo para a futura alfabetização. Daí a importância desse tipo de livrinho. Outra coleção bem apreciada é a Bebê Achou!, da Editora Caramelo (a partir de 23,94 reais). As páginas trazem imagens bem coloridas e a missão de encontrar um objeto, escondido atrás de uma das abas. Quando o bebê abre a aba correta, é surpreendido pelo som correspondente (se estiver procurando um leão, ouvirá um “Grrrr”, e assim por diante). Foi nessa brincadeira que Maria aprendeu a dizer “au-au” para se referir aos cachorros.
Também da Caramelo, Que cara é essa? (a partir de 30,27 reais)de Nicola Smee, ensina expressões faciais (feliz, triste, alegre etc). No final do livro, um espelho permite que o bebê se veja e tente imitar algumas das caras do personagem. No mês passado, Maria ganhou o livro Durma bem, Penélope (a partir de 41,40 reais), da Companhia das Letrinhas, que automaticamente entrou para a lista de favoritos da pequena. Penélope é uma coala azul que desempenha uma série de atividades, como cozinhar, tomar banho e dormir. Ao puxar as setas das páginas, os objetos e a personagem se movimentam, dando vida à historinha. A autora, Anne Gutman, assina também o desenho animado Gaspard e Lisa, que vai ao ar no canal infantil pago Discovery Kids.
É curioso notar como o interesse da Maria pela leitura vem aumentando, apesar da pouca idade. Embora esteja naquela fase de não parar quieta, engatinhando por todo canto e arriscando seus primeiros passinhos, ela abre algumas exceções para nos ouvir contar uma história. Daqui a alguns meses, será hora de levá-la para passear em uma das grandes livrarias da cidade. Mas para isso ainda precisamos esperar passar a moda de espalhar os livros pelo chão.

Reflexão







Trabalho em equipe


Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. 


Foi uma reunião de ferramentas para acertar suas diferenças. Um martelo exerceu a presidência, mas os participantes o notificaram que ele teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho; além do mais, passava todo o tempo golpeando.


O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atrito.



A lixa acatou, com condição de que se expulsasse o metro que estava sempre medindo os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou todo o material e iniciou o seu trabalho.


Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.


Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão.


Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: "Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentremo-nos em nossos pontos fortes".


A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para polir, afinar asperezas e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.


Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando se busca com sinceridade o ponto forte dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.


É fácil encontrar defeitos, qualquer um pode fazê-lo.


Mas encontrar qualidade...


Isto é para os sábios.

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A Parábola da Caixinha


Um granjeiro pediu certa vez a um sábio, que o ajudasse a melhorar sua granja, que tinha baixo rendimento. O sábio escreveu algo em um pedaço de papel e colocou em uma caixa, fechou e entregou ao granjeiro, dizendo: "Leva esta caixa por todos os lados de sua granja, três vezes ao dia, durante um ano".
Assim fez o granjeiro. Pela manhã, ao ir ao campo segurando a caixa, encontrou um empregado dormindo, quando deveria estar trabalhando. Acordou-o e chamou sua atenção. Ao meio dia, quando foi ao estábulo, encontrou o gado sujo e os cavalos sem alimentar.
E à noite, indo à cozinha com a caixa, deu-se conta de que o cozinheiro estava desperdiçando os gêneros. A partir daí, todos os dias ao percorrer sua granja, de um lado para outro, com seu amuleto, encontrava coisas que deveriam ser corrigidas.
Ao final do ano, voltou a encontrar o sábio e lhe disse: "Deixa esta caixa comigo por mais um ano; minha granja melhorou o rendimento desde que estou com o amuleto." 
O sábio riu e, abrindo a caixa, disse: - "Podes ter este amuleto pelo resto da sua vida." 
No papel havia escrito a seguinte frase:
"Se queres que as coisas melhorem, deves acompanhá-las constantemente."



Crônicas



A útima crônica

A caminho de casa, entro num botequim da Gávea para tomar um café junto ao balcão. Na realidade estou adiando o momento de escrever. A perspectiva me assusta. Gostaria de estar inspirado, de coroar com êxito mais um ano nesta busca do pitoresco ou do irrisório no cotidiano de cada um. Eu pretendia apenas recolher da vida diária algo de seu disperso conteúdo humano, fruto da convivência, que a faz mais digna de ser vivida. Visava ao circunstancial, ao episódico. Nesta perseguição do acidental, quer num flagrante de esquina, quer nas palavras de uma criança ou num acidente doméstico, torno-me simples espectador e perco a noção do essencial. Sem mais nada para contar, curvo a cabeça e tomo meu café, enquanto o verso do poeta se repete na lembrança: "assim eu quereria o meu último poema". Não sou poeta e estou sem assunto. Lanço então um último olhar fora de mim, onde vivem os assuntos que merecem uma crônica.

Ao fundo do botequim um casal de pretos acaba de sentar-se, numa das últimas mesas de mármore ao longo da parede de espelhos. A compostura da humildade, na contenção de gestos e palavras, deixa-se acrescentar pela presença de uma negrinha de seus três anos, laço na cabeça, toda arrumadinha no vestido pobre, que se instalou também à mesa: mal ousa balançar as perninhas curtas ou correr os olhos grandes de curiosidade ao redor. Três seres esquivos que compõem em torno à mesa a instituição tradicional da família, célula da sociedade. Vejo, porém, que se preparam para algo mais que matar a fome.

Passo a observá-los. O pai, depois de contar o dinheiro que discretamente retirou do bolso, aborda o garçom, inclinando-se para trás na cadeira, e aponta no balcão um pedaço de bolo sob a redoma. A mãe limita-se a ficar olhando imóvel, vagamente ansiosa, como se aguardasse a aprovação do garçom. Este ouve, concentrado, o pedido do homem e depois se afasta para atendê-lo. A mulher suspira, olhando para os lados, a reassegurar-se da naturalidade de sua presença ali. A meu lado o garçom encaminha a ordem do freguês.

O homem atrás do balcão apanha a porção do bolo com a mão, larga-o no pratinho - um bolo simples, amarelo-escuro, apenas uma pequena fatia triangular. A negrinha, contida na sua expectativa, olha a garrafa de Coca-Cola e o pratinho que o garçom deixou à sua frente. Por que não começa a comer? Vejo que os três, pai, mãe e filha, obedecem em torno à mesa um discreto ritual. A mãe remexe na bolsa de plástico preto e brilhante, retira qualquer coisa. O pai se mune de uma caixa de fósforos, e espera. A filha aguarda também, atenta como um animalzinho. Ninguém mais os observa além de mim.

São três velinhas brancas, minúsculas, que a mãe espeta caprichosamente na fatia do bolo. E enquanto ela serve a Coca-Cola, o pai risca o fósforo e acende as velas. Como a um gesto ensaiado, a menininha repousa o queixo no mármore e sopra com força, apagando as chamas. Imediatamente põe-se a bater palmas, muito compenetrada, cantando num balbucio, a que os pais se juntam, discretos: "Parabéns pra você, parabéns pra você..." Depois a mãe recolhe as velas, torna a guardá-las na bolsa. A negrinha agarra finalmente o bolo com as duas mãos sôfregas e põe-se a comê-lo. A mulher está olhando para ela com ternura - ajeita-lhe a fitinha no cabelo crespo, limpa o farelo de bolo que lhe cai ao colo. O pai corre os olhos pelo botequim, satisfeito, como a se convencer intimamente do sucesso da celebração. Dá comigo de súbito, a observá-lo, nossos olhos se encontram, ele se perturba, constrangido - vacila, ameaça abaixar a cabeça, mas acaba sustentando o olhar e enfim se abre num sorriso.

Assim eu quereria minha última crônica: que fosse pura como esse sorriso."
Fernando Sabino


A Velha ContrabandistaDiz que era uma velhinha que sabia andar de lambreta. Todo dia ela passava pela fronteira montada na lambreta, com um bruto saco atrás da lambreta. O pessoal da Alfândega – tudo malandro velho – começou a desconfiar da velhinha.
Um dia, quando ela vinha na lambreta com o saco atrás, o fiscal da Alfândega mandou ela parar. A velhinha parou e então o fiscal perguntou assim pra ela:
- Escuta aqui, vovozinha, a senhora passa por aqui todo dia, com esse saco aí atrás. Que diabo a senhora leva nesse saco?
A velhinha sorriu com os poucos dentes que lhe restavam e mais os outros, que ela adquirira no odontólogo e respondeu:
- É areia!
Aí quem sorriu foi o fiscal. Achou que não era areia nenhuma e mandou a velhinha saltar da lambreta para examinar o saco. A velhinha saltou, o fiscal esvaziou o saco e dentro só tinha areia. Muito encabulado, ordenou à velhinha que fosse em frente. Ela montou na lambreta e foi embora, com o saco de areia atrás.
Mas o fiscal ficou desconfiado ainda. Talvez a velhinha passasse um dia com areia e no outro com muamba, dentro daquele maldito saco. No dia seguinte, quando ela passou na lambreta com o saco atrás, o fiscal mandou parar outra vez. Perguntou o que é que ela levava no saco e ela respondeu que era areia, uai! O fiscal examinou e era mesmo. Durante um mês seguido o fiscal interceptou a velhinha e, todas as vezes, o que ela levava no saco era areia.
Diz que foi aí que o fiscal se chateou:
- Olha, vovozinha, eu sou fiscal de alfândega com 40 anos de serviço. Manjo essa coisa de contrabando pra burro. Ninguém me tira da cabeça que a senhora é contrabandista.
- Mas no saco só tem areia! – insistiu a velhinha. E já ia tocar a lambreta, quando o fiscal propôs:
- Eu prometo à senhora que deixo a senhora passar. Não dou parte, não apreendo, não conto nada a ninguém, mas a senhora vai me dizer: qual é o contrabando que a senhora está passando por aqui todos os dias?
- O senhor promete que não “espaia” ? – quis saber a velhinha.
- Juro – respondeu o fiscal.
- É lambreta.
(Stanislaw Ponte Preta)
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TESTEMUNHA TRANQUILA

Autor: Stanislaw Ponte Preta

            O camarada chegou assim com ar suspeito, olhou pros lados e – como não parecia ter ninguém por perto – forçou a porta do apartamento e entrou. Eu estava parado olhando, para ver no que ia dar aquilo. Na verdade eu estava vendo nitidamente toda a cena e senti que o camarada era um mau-caráter.
            E foi batata. Entrou no apartamento e olhou em volta. Penumbra total. Caminhou até o telefone e desligou com cuidado, na certa para que o aparelho não tocasse enquanto ele estivesse ali. Isto – pensei – é porque ele não quer que ninguém note a sua presença: logo, só pode ser um ladrão, ou coisa assim.
            Mas não era. Se fosse ladrão estaria revistando as gavetas, mexendo em tudo, procurando coisas para levar. O cara – ao contrário – parecia morar perfeitamente no ambiente, pois mesmo na penumbra se orientou muito bem e andou desembaraçado até uma poltrona, onde sentou e ficou quieto:
            — Pior que ladrão. Esse cara deve ser um assassino e está esperando alguém chegar para matar – eu tornei a pensar e me lembro (inclusive) que cheguei a suspirar aliviado por não conhecer o homem e – portanto – ser difícil que ele estivesse esperando por mim. Pensamento bobo, de resto, pois eu não tinha nada a ver com aquilo.
            De repente ele se retesou na cadeira. Passos no corredor. Os passos, ou melhor, a pessoa que dava os passos, parou em frente à porta do apartamento. O detalhe era visível pela réstia de luz, que vinha por baixo da porta.
            Som de chave na fechadura e a porta se abriu lentamente e logo a silhueta de uma mulher se desenhou contra a luz. Bonita ou feia? – pensei eu. Pois era uma graça, meus caros. Quando ele acendeu a luz da sala é que eu pude ver. Era boa às pampas. Quando viu o cara na poltrona ainda tentou recuar, mas ele avançou e fechou a porta com um pontapé... e eu ali olhando. Fechou a porta, caminhou em direção à bonitinha e pataco... tacou-lhe a primeira bolacha. Ela estremeceu nos alicerces e pimba... tacou a outra.
            Os caros leitores perguntarão: — E você? Assistindo àquilo sem tomar uma atitude? — a pergunta é razoável. Eu  tomei uma atitude, realmente. ?Desliguei a televisão, a imagem dos dois desapareceu e eu fui dormir.

(Retirado do livro Dois amigos e um chato – páginas 17 e 18 (88)
Stanislaw Ponte Preta, Editora Moderna)


Relatos Famosos


Marilena Chauí


Professora de Filosofia da USP
O livro é um mundo porque cria mundos ou porque deseja subverter este nosso mundo, considera a doutora em Filosofia Marilena Chauí:
"Eu costumo falar no esplendor do livro porque ele abre para mundos novos, ideias e sentimentos novos, descobertas sobre nós mesmos, os outros e a realidade. Ler, acredito, é uma das experiências mais radiosas de nossa vida, pois, como leitores, descobrimos nossos próprios pensamentos e nossa própria fala graças ao pensamento e à fala de um outro. Ler é suspender a passagem do tempo: para o leitor, os escritores passados se tornam presentes, os escritores presentes dialogam com o passado e anunciam o futuro."
Fonte: depoimento feito ao site da Livraria Cultura em 2004.




Danuza Leão


Jornalista e escritora
"Adoro ler, e leio qualquer coisa que chegue às minhas mãos, de bula de remédio a dicionário, é uma mania. Mesmo na infância, não brincava de boneca nem de casinha, mas devorava revistas em quadrinhos e livros. Só queria ficar no quarto lendo, lendo, lendo."
Suas leituras nunca seguiram um critério, conforme esclarece:
"Se um amigo que me conhece bem indica um livro, vou lá e compro, e se encontrar um largado num avião também leio inteiro. E não me guio muito pela lista dos mais vendidos. Sou uma anarquista mental. Tudo que aprendi foi vivendo, e acho que tive uma vida muito rica. Aos 16 anos, meus amigos de todo dia eram Di Cavalcanti, Vinicius de Moraes e Rubem Braga. Foi através do convívio com pessoas excepcionais como eles que aprendi as coisas. Não saberia explicar os livros que li e a razão pela qual alguns me impressionaram mais. Que me desculpem os literatos, mas para mim ou um livro é bom ou não [...]", diz Danuza.
Fonte: depoimento feito ao site da Livraria Cultura em 2004.

Relatos





Nostalgia é o que sinto ao relatar meu contato com a leitura, como fui uma criança educada sem televisão era nos livros que encontrava uma maneira bem divertida de passar as longas tarde chuvosas. Na infância uma garotinha questionadora e criativa metida a Marcelo (Marcelo Marmelo Martelo -Ruth Rocha) um livro ganhado de presente, já na escola uma leitura em especial marcou demais, consigo sentir as palavras juntamente com o pedaço de bolo da “Última Crônica de Fernando Sabino”, durante o ginásio encontrei um jeitinho de viver a garota popular da escola junto com a turma dos Karas( Droga da Obediência/ A Droga do Amor / Pedro Bandeira) ,  já no colegial li o livro ( A Marca de uma Lágrima- Pedro Bandeira)  que me renderam ótimas notas contracenando para toda escola vivenciando na pele a dor da triste Isabel apaixonada pelo namorado de sua melhor amiga,ainda adolescente me permiti a devorar a Série Vagalume e curtir  a cada estória sensações inesquecíveis...Por fim, muitas outras leituras, algumas prazerosas outras nem tanto como na época da Universidade,mas que hoje compreendo que foram necessárias para minha formação... 

Ana Maria

terça-feira, 23 de abril de 2013

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